Em Sergipe, o cenário do SUS não é diferente do nacional, onde identificamos vários problemas que prejudicam a garantia de saúde pública de qualidade, dentre elas:
- redução e congelamento dos recursos públicos nas políticas sociais, inclusive na área da saúde, afetando a qualidade do atendimento nos postos de saúde, clínicas, hospitais e CAPS;
- piora das condições de trabalho, atrasos salariais e negação de reajuste dos profissionais, demissões em massa, e perda de direitos dos trabalhadores;
- modelos de gestão que não garantem a real participação popular na organização dos serviços, permitindo desvios de recursos públicos para outras finalidades, a exemplo do rombo deixado na Fundação Hospitalar de Saúde, que até o momento, gere os principais hospitais de grande e médio porte do estado;
- sucateamento da rede de Atenção à Saúde, gerando superlotação de unidades hospitalares e falta de materiais básicos como luvas, seringas, vacinas, gaze, macas, remédios, além da retirada das motolâncias de circulação, frota do SAMU insuficiente para as demandas da capital e interior, hospitais com falta de pessoal, entre outros.
LUTAMOS PELA SAÚDE COMO DIREITO E NÃO COMO MERCADORIA!
SE PRIVATIZAR VAI PIORAR, ENTÃO NÃO DEIXAREMOS PRIVATIZAR!
DEFENDEMOS:
- Sistema de Saúde de público, gratuito e de qualidade;
- fortalecimento da atenção primária, priorizando ações de promoção da saúde e prevenção de doenças;
- valorização dos trabalhadores da saúde e condições dignas de trabalho;
- gestão democrática ocupada por profissionais da saúde e com maior atuação popular;
- garantia de funcionamento de todos os hospitais públicos de Sergipe administrados pelo SUS;
- ampliação dos recursos para o SUS;
- reformulação nos currículos universitários, de modo a aproximar a formação dos profissionais à realidade do SUS e às necessidades do país, cumprindo um papel transformador da sociedade e do trabalho em saúde;
- defesa da realização urgente de concursos públicos nas esferas federal, estadual e municipal;
- melhores condições de saúde que incluam acesso a água potável de qualidade, saneamento básico, condições dignas de moradia, alimentação;
- fim dos modelos de gestão que permitem um aumento das parcerias público-privadas, retirando do Estado a função de garantir a saúde pública à população.
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